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Absorção, distribuição e biofortificação de selênio em Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen

A biofortificação nutricional de alimentos representa uma alternativa promissora para reduzir a deficiência de selênio (Se) na dieta de populações. Este estudo avaliou a capacidade de biofortificação do jambu (Acmella oleracea) com Se em cultivo hidropônico. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos (cinco doses de Se na forma de selenato de sódio – 1, 2, 3, 4 e 5 mg·L?¹ – além da testemunha) e cinco repetições. Foram realizadas análises biométricas, de macro e micronutrientes, bem como a determinação do teor de Se nas diferentes partes da planta. Além disso, calcularam-se os índices de translocação (TrI), tolerância (TI) e eficiência no uso de nutrientes (NUE). Os dados foram submetidos à ANOVA e à análise de componentes principais para a definição de modelos de regressão multivariados.

Os resultados demonstraram que a dose de 3 mg·L?¹ proporcionou o melhor desempenho agronômico, com translocação de Se superior a 70%. Os índices de TI e NUE confirmaram que essa concentração favoreceu o crescimento ótimo do jambu. A partir das equações de regressão, as concentrações ideais variaram entre 2,77 e 3,36 mg·L?¹, sendo que o indicador geral de desempenho apontou 2,98 mg·L?¹ como a dose ótima para biofortificação. O consumo diário de 100 g de jambu biofortificado nessa concentração pode fornecer cerca de 50,13 µg de Se, valor suficiente para atender às necessidades nutricionais e contribuir para uma dieta equilibrada.

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